segunda-feira, 20 de abril de 2009

Renovação.

Finalmente, alguma obra que se veja ( esta vê-se muito bem!).
A 5 de Outubro mais parece (é!) um estaleiro de obras. Segundo dá para perceber, todas as condutas de saneamento vão ser mudadas, e o piso, espera-se, melhorado. Acho muito bem. E acharia também de uma enorme clarividência, se após o término das obras, determinassem o encerramento daquela rua ao trânsito automóvel. Sim, sei que há pessoas com garagens, e negócios que precisam de ser abastecidos. Criem-se permissões especiais para os que realmente utilizam as garagens ( e só esses!), e iguais faculdades para os fornecedores ou titulares de negócios que precisem do acesso para abastecer. Mas só a estes, e fiscalizando e prevenindo o acesso a outros. Mas atentando na falta de sensatez e civismo que se pode constatar na utilização da agora encerrada Rua Goltz de Carvalho, antevejo grande azáfama para os "fiscais". Mas se só aprendem pela repressão, reprima-se sem dó. Também,alguns dirão que são mais umas centenas de estacionamentos que se perdem, logo, menos gente que aqui virá. Contudo, se bem repararem, o que não falta nos meses de férias são carros ( cada vez mais), e nem por isso se vê um qualquer acréscimo nos negócios (ou pelo menos, assim dizem os comerciantes).
É que, na minha subjectivíssima opinião e sem qualquer estudo à frente, não vejo qualquer mais-valia em ter 3000 viaturas a chegar todos os dias a Buarcos, quando a esmagadora maioria dos ocupantes daquelas, apenas vem usufruir da praia, não deixando nem um cêntimo em qualquer área de comércio local. E se acham que exagero, percam um bocadinho do vosso tempo, e atentem nas filas ao fim da tarde em direcção à saída, e nos lugares vazios nos parques de estacionamento. E já não é de agora.
Se me disserem que fica bem uma praia cheia e um lugar completamente congestionado de viaturas estacionadas nos mais estranhos locais, muitas vezes sem qualquer respeito pela livre circulação, e que isso significa que temos um qualquer recorde de frequentadores, logo, somos os maiores, então, seja. Eu discordo.
Veremos mais adiante.

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