sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A dança das algas.

Assim se podia chamar o vai-e-vem a que se assiste na praia de Buarcos. A maré sobe, as algas navegam, a maré desce, e elas encalham. Eu sei que a época balnear já acabou, e é menos premente retirar aquela massa da praia. Mas, e segundo a opinião de quem já viu mais disto do que eu ( e também segundo um raciocínio lógico), as algas "encalhadas" acabarão por apodrecer, e aí, em vez do agradável cheiro a maresia, teremos o nauseabundo cheiro a putrefacção. Curiosamente, por estes dias de chuva, lá andou a inevitável escavadora a abrir vala para escoar o acumulado da Várzea. Não teria dado para juntar um tractor com reboque, e dar solução ao problema sobredito?
E, tanto quanto sei, nenhum dos candidatos à autarquia se manifestou quanto a esta questão. E quando digo manifestar, falo de declaração formal, e não conversa de sede de campanha, de café ou no meio de uma qualquer ( agora famosas) arruada.
Os respectivos estrategas lá saberão o caminho que os respectivos candidatos deverão trilhar. Mas se a diferença se faz pelo pormenor ( este até é um "pormaior", atento o espesso manto de algas!), e sendo certo que ainda existe muita gente indecisa quanto ao sentido de voto, talvez ajudasse a clarificar quem está mesmo interessado em gerir, e quem apenas quer aparecer.

Digo eu.