segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Agora que o Cabo Mondego vai ser nosso ( outra vez )...

Passadiços do Cabo Mondego. Início na Portaria, término na Bandeira. Se quiserem eu faço o desenho ( atamancado ) ou convido de novo os engenheiros dos passadiços do Paiva ( conhecem? ) a virem cá  ( sim, já estiveram convidados mas os senhores da CMFF à data não se interessaram ) e sugerirem eles mesmos a rota ( e sim, segundo sei eles próprios já tiveram um projecto de projecto em mente ).


Núcleo museológico mineiro com percurso limitado em algumas galerias. Uma mina que lavrou desde 1773 até 1961 e foi a primeira ou uma das primeiras na Europa, deve ter alguma história para contar, não?


Classificado como Monumento Natural em 2006, com Prego Dourado atribuído em 2016 pela União Internacional de Ciências Geológicas, tido como "melhor local do mundo para perceber a formação do Oceano Atlântico" entre outras distinções, o Cabo Mondego merece ter condições para partilhar essa riqueza de conhecimento.


Se isto não bastasse, existem ainda muitos outros motivos para o Cabo Mondego e Serra da Boa Viagem serem olhados de outra forma, digamos, mais inteligente.

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Mais cedo piasses...

 Em Setembro perguntei a mim mesmo em que ponto estava a defunta compra do Cabo Mondego.

Estamos em Novembro, e a resposta...


O executivo camarário da FAP retomou o dossiê da compra, pelo Município da Figueira da Foz, por cerca de dois milhões de euros, da área do Cabo Mondego onde, até 2013, se extraía cal e os imóveis da antiga fábrica. O PS concorda com a aquisição, mas tem levantado dúvidas sobre diversas cláusulas da minuta do contrato-promessa de compra e venda.
“Há um conjunto de matérias que é necessário esclarecer”, defendeu o vereador socialista Daniel Azenha. “[É um] um processo complexo que requer análise do contrato, [para podermos] votar em consciência e com certezas”, acrescentou. E afiançou: “Para nós, a compra é essencial, mas não nestes termos [contratuais]”.
“É muito prudente aprovar o contrato depois de apurados [todos os aspetos pendentes]”, advogou, por seu turno, a líder dos vereadores do PS, Diana Rodrigues. Os socialistas defenderam que a proposta para a votação da minuta do contrato-promessa de compra e venda fosse votada em dois momentos, o político, em relação ao qual não manifestaram dúvidas, e o legal.

 

Via Diário das Beiras de 6 de Novembro de 2023

 

Tenho amigos mais conhecedores destas matérias políticas do que eu, que afirmam que o hiato se deveu à falta de maioria para fazer avançar a compra em 2022, algo que está colmatado desde a transferência do ponta-de-lança do PSD para a FAP.

Já eu, que sou um reconhecido ( Auto...auto-reconhecido ) cínico, acho que a birra tinha prazo máximo de um ano, e acabou de caducar.


Politiquices à parte, eu gostava era de ver tudo aquilo aproveitado ( bem ) e não em ruína e inacessível.


Upwards and Onwards!