Em Setembro perguntei a mim mesmo em que ponto estava a defunta compra do Cabo Mondego.
Estamos em Novembro, e a resposta...
O executivo camarário da FAP retomou o dossiê da compra, pelo Município
da Figueira da Foz, por cerca de dois milhões de euros, da área do Cabo
Mondego onde, até 2013, se extraía cal e os imóveis da antiga fábrica. O
PS concorda com a aquisição, mas tem levantado dúvidas sobre diversas
cláusulas da minuta do contrato-promessa de compra e venda.
“Há um conjunto de matérias que é necessário esclarecer”, defendeu o
vereador socialista Daniel Azenha. “[É um] um processo complexo que
requer análise do contrato, [para podermos] votar em consciência e com
certezas”, acrescentou. E afiançou: “Para nós, a compra é essencial, mas
não nestes termos [contratuais]”.
“É muito prudente aprovar o contrato depois de apurados [todos os
aspetos pendentes]”, advogou, por seu turno, a líder dos vereadores do
PS, Diana Rodrigues. Os socialistas defenderam que a proposta para a
votação da minuta do contrato-promessa de compra e venda fosse votada em
dois momentos, o político, em relação ao qual não manifestaram dúvidas,
e o legal.
Via Diário das Beiras de 6 de Novembro de 2023
Tenho amigos mais conhecedores destas matérias políticas do que eu, que afirmam que o hiato se deveu à falta de maioria para fazer avançar a compra em 2022, algo que está colmatado desde a transferência do ponta-de-lança do PSD para a FAP.
Já eu, que sou um reconhecido ( Auto...auto-reconhecido ) cínico, acho que a birra tinha prazo máximo de um ano, e acabou de caducar.
Politiquices à parte, eu gostava era de ver tudo aquilo aproveitado ( bem ) e não em ruína e inacessível.
Upwards and Onwards!
1 comentário:
A unica razão para que a aquisição não esteja feita têm sido os sucessivos boicotes do Partido Socialista.
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