Tasquinha no pátio da Junta de Freguesia de Buarcos. Bora Lá!!!!

Já aqui tinha publicitado a iniciativa. E hoje, depois de lá ter jantado com a família ( e em família), reitero e redobro a publicidade. Gente divertida que faz aquilo por carolice e amor à causa, com comida exactamente como a minha mãezinha ( e as vossas com certeza) a faz.
Só acho que deviam publicitar com mais estardalhaço, nem que fosse com umas vuvuzelas a fazerem barulho.
E vão estar lá até dia 8 de Agosto.


Bora lá?

Eu seguramente repetirei.

Teste de stress - 1º ensaio.

Para quem acompanha esta coisa da economia global, o título remete de imediato para os sobreditos testes, cuja função é aferir da resiliência e solidez de um banco.
Vem isto a propósito do primeiro fim-de-semana de grande movimento em Buarcos.
É sobejamente conhecida a minha posição em relação ao trânsito na Rua 5 de Outubro, e por isso não a vou reiterar. Num post anterior, dei conta de que já tinham sido autuados fornecedores dos comércios locais, por descargas fora daquele horário imbecil. As autoridades parecem ter sido de uma diligência impressionante, no sancionar desses pecados. Mas tal proficiência parece ter dias e alvos bem definidos.
Ou seja, durante a semana, cão e gato que se atravesse à dita rua, leva com o belo auto. No fim-de-semana, os cães e os gatos até lá podem cagar, que não há qualquer problema. E isto, meus caros, é fruto de uma irritação enorme, por ver que pelo menos um bela fatia da rua, neste domingo em que escrevo, esteve, e está, ocupadinha de um lado e do outro com viaturas, no mais óbvio desprezo pela sinalização que ali se encontra. A estes, mais que não fosse pelo descaramento e falta de civismo, entalava-os, legalmente falando.
Mas a culpa maior vai para os autarcas, que, a não ser que tenham ido todos para fora no fim-de-semana, veêm e consentem. A polícia, essa, quando aparece em Buarcos ( o que acontece muito pouco)faz o que lhe mandam.
É por issso que eu sempre manifestei uma enorme reserva quanto à "coragem" dos ditos autarcas, quanto à manutenção da legalidade naquela via.
E voltando ao título, o primeiro ensaio do teste de stress é profundamente negativo.
E o conselho que dou a quem porventura seja autuado por transitar ali de forma ilegal, é tornar-se bufo, e sempre que lá veja algum estacionado, telefone para a polícia.
A mim, se me acontecer, é certinho.

8 ou 8000

Declaração de interesses:

Eu sou dos que tem um negócio na “zona proibida”, mais exactamente, na Rua Goltz de Carvalho, dita Rua Direita.

Sendo certo que desde o início defendi – e defendo – a “pedestrianização” da Rua 5 de Outubro, confesso que olhei com alguma superficialidade para aquela placa que restringe as cargas e descargas aos horários de 7-10 e 18-20. Desconheço que estudo ou análise concluiu que aquele seria o melhor horário, bem como quem tenha sido o seu autor. Certo é que, hoje, enquanto descarregava o meu carro de suprimentos para a churrasqueira ( cerca das 17 e, portanto, em horário “proibido”), fui alertado de que já mais do que um fornecedor tinha sido autuado por descarregar fora do horário sobredito, e alguns, por força desse estado de coisas, consideram seriamente a hipótese de não fornecerem estabelecimentos que se encontrem dentro daquela zona.
Ou seja, à total ausência de zelo no passado, em que se estacionava de qualquer maneira, causasse ou não constrangimentos ao trânsito, contrapõe-se agora uma fiscalização draconiana, especialmente virada para os veículos de entregas que se aventurem fora do horário estabelecido.
Como em tantas outras coisas, existe uma total inabilidade para executar cum grano salis.
Acho mal.

Divulgação.

Ninguém pediu, mas há coisas que precisam e merecem ser publicitadas:

Hora	26/7 às 19:00 - 8/8 às 19:00
Local	PATEO JUNTA DE FREGUESIA DE BUARCOS
Criado por	Conceição Ministro
Mais informação	A Comissão de Festas de Nossa Senhora da Encarnação de Buarcos convida-vos a visitarem a nossa TASQUINHA na Junta de Freguesia de Buarcos, de 26 de Julho a 8 de Agosto ao jantar. Sábado 31 de Julho e 7 de Agosto ao almoço realizaremos uma MEGA SARDINHADA. Agradecemos a participação de todos os que queiram contribuir para engradecermos cada vez mais as FESTAS DE NOSSA SRª DA ENCARNAÇÃO.

Gone With The Wind/E Tudo O Vento Levou

Pois é! E finalmente, num daqueles dias tão característicamente ventosos de Buarcos, a tenda desarmou-se. Restaurou-se a legalidade. Acho bem.

A pedido...

Estética ou legalidade?

Recebi e publiquei uma série de comentários acerca da novel esplanada do Restaurante Marégrafo.
Pergunto: O que se contesta é a estética ou a legalidade?

É que a resposta à pergunta, não é indiferente para a solução da mesma.

Desconhecia.

Jardim de Buarcos foi reprivatizado.

"A justiça mandou devolver aos proprietários, naturais e residentes do concelho da Figueira da Foz, parte do Jardim Fernando Traqueia, em Buarcos. Trata-se de um rectângulo com cerca de 500 metros quadrados situado em frente ao Grupo Caras Direitas. A área onde existiam armazéns de peixe foi requalificada pela câmara, mas há cerca de 20 anos que os proprietários tentavam, nos tribunais, reaver o terreno. Entretanto, na sequência da sentença, ditada em Março, a Câmara da Figueira e a Junta de Buarcos não podem realizar actividades nem assegurar a manutenção do espaço. Aliás, a feira de antiguidades que se realizava no jardim teve se der mudada para a zona das muralhas. “Espero que a câmara faça alguma coisa para que o jardim possa voltar a ser utilizado, na sua totalidade, como espaço de usufruto público, e estou ciente de que vai tomar medidas nesse sentido”, declarou José Esteves, presidente de Buarcos. Já está a fazer, de resto, adiantou a vereadora Isabel Maranha Cardoso: “solicitei aos serviços que iniciem o processo de requisição de utilidade pública da área em causa”. A autarca acrescentou que “os proprietários não aceitaram as propostas e os acordos avançados pela câmara, porque pretendiam que o terreno fosse pago como zona de construção”. Pelo menos por enquanto, os donos autorizam a passagem de peões e não exigiram à edilidade a retirada dos equipamentos urbanos do local. O Jardim Fernando Traqueia é o um dos recintos públicos mais frequentados da vila de Buarcos, onde se realizam a animação de Verão e outros eventos populares." In Diário das Beiras, 28/04/2010 Espantou-me. Pelo conteúdo, e pela minha ignorância.

Filhos de um deus menor.

Pois é. O sol quando nasce não é para todos. Ou para tudo.
Tomemos como exemplo a muralha de Buarcos. Como qualquer buarqueiro com mais de 25 anos sabe, existem as "canhoeiras" do conhame, as da Capela, e as do meio.
As que se situam no conhame, foram as primeirinhas a receber uma maquilhagenzita, já nem me lembro há quantos anos. De caminho, reconstruíram o muro ( só metade) que as liga às do meio ( canhoeiras), a uma altura que me parece nada ter a haver com o original ou, pelo menos, com o que lá estava. Adiante.
Recentemente, entenderam ( uns gajos quaisquer do património), que as (canhoeiras) da Capela estavam assim um bocadito pro gasto, e que se calhar era melhor meter lá - em consonância com o que dizem ser o material original - umas goteiras de pvc, tapar as frestas com betume ( não vá aquilo apodrecer com as infiltrações), e despejar uma gemada em cima das ameias, com a garantia de que daqui a uns anos, por força da erosão, aquilo iria ficar com o aspecto igualzinho ao dia da inauguração. Tá bem abelha. Em abono da verdade, até já me habituei àquilo, mesmo sem o feixe de luz tipo ground zero.
E chegado aqui, de certeza que uns já estão a pensar "foda-se, este gajo gosta de dizer mal, apenas por dizer". Pois. Pelo menos vão pensando.
Retomando o caminho, e conforme já cosntataram os mais atentos, falta neste rol a do meio (canhoeiras). Porquê? Porque nessa, nunca houve qualquer intervenção. Não? Não. Ah! Se calhar porque está em perfeitas condições. Não. Está em péssimas condições. Oh! Sério? Sério! E não é só desgaste. É sujidade. E erva com fartura. Ainda se fossem flores bonitas, sempre se pensaria que era propositado e se destinava a embelezar. Mas não. Ervas mesmo rascas.
Mais ainda, se se confirmar que a intervenção da 5 de Outubro termina logo depois da Capela, a desgraçada canhoeira do meio, nem direito tem a tapete novo à porta.
Ele há inertes que são mesmo filhos da pouca sorte.

5 de Outubro...ainda.

Devem ser os 500 metros mais morosos da história da construção/reconstrução/recuperação/remodelação/modernização recente. Até aposto que a culpa vai cair no "inverno rigoroso".

LoL ( Laughing out Loud ou, rindo à gargalhada!)

É verdade que o vandalismo é dificílimo de contrariar. Mas quem colocou o espelho que a foto documenta, não merece outra coisa que o sarcasmo que resulta do cartaz que alguém lá colocou.

Público - Portugal é uma gincana

Público - Portugal é uma gincana

E destaco o seguinte parágrafo:

"A isto soma-se a falta de fiscalização, outro problema tão ou mais grave do que a reacção tardia. "Não há um controlo de qualidade dos trabalhos executados. Se a qualidade não for verificada pelo dono da obra, é possível que o adjudicatário não use uma qualidade tão boa, para obter um lucro maior", sublinha Luís de Picado Santos, professor e investigador do Instituto Superior Técnico, em Lisboa. "Tecnologicamente, não há nenhuma razão para os pavimentos realizados em Portugal serem de qualidade inferior a quaisquer outros. Agora há contingências de construção que são usualmente pouco fiscalizadas por parte dos donos da rede, as quais podem induzir menor qualidade final".

Depois, é a miséria que se vê.

Lembram-se?

Kongsaa.



Hera.

As fotos são da autoria de João Viana, e foram retiradas do site www.shipspotting.com

Coma.

É impressão minha, ou Buarcos está ainda mais parado do que é costumeiro?

Roubaram a Medroa!!

Talvez o título não faça muito sentido para quem não é de Buarcos, mas aos que são, seguramente os levará a olhar para o mar e ver o que foi "roubado".

Alguns dias antes:




Hoje:



Ainda não? Eu dou uma pista:

Tinha 3 pernas, era feito de carril de ferrovia, e os Buarcosenses apelidaram-no "pau de maré". Os mais eruditos chamar-lhe-iam marégrafo.

E fazia parte do "cenário" desde sempre! ( para mim, e atendendo à minha idade, literalmente!)

Senhor Presidente da Junta, não quer voltar a colocá-lo no lugar?
Se sim, conte com os meus préstimos.